Nova Zelândia abre novas oportunidades de conexão aérea com América e África

Wellington, 15 mar (Xinhua) -- A Nova Zelândia tem o objetivo de fortalecer as relações comerciais e turísticas com países da América Latina, África e Europa com um conjunto de novos acordos de serviços aéreos.

O governo havia aprovado a assinatura de quatro novos acordos de serviços aéreos com o Quênia, Botswana, República Dominicana e Guiana e um acordo alterado com a Itália, disse o ministro dos Transportes, Simon Bridges.

"Esses acordos aumentarão ainda mais a conectividade aérea internacional da Nova Zelândia entre a África e as Américas, trazendo benefícios comerciais e turísticos," disse Bridges em um comunicado.

Os novos acordos foram negociados na Conferência de Negociação da Aviação Civil Internacional, em dezembro de 2016.

"Outras negociações bem-sucedidas para expandir e melhorar as oportunidades de serviços aéreos foram conduzidas com Belize, Nicarágua e Espanha," disse Bridges.

A Nova Zelândia também assinou um acordo de serviços aéreos com a Colômbia, o que permitiu a partilha de códigos entre as companhias aéreas de cada país.

Sob os novos acordos, as companhias aéreas da Nova Zelândia e da Colômbia poderiam operar até 14 serviços de passageiros por semana, sem limites no número de serviços de carga.

"Fortalecer nossas ligações aéreas com a América do Sul tem sido uma prioridade desde que criamos novas oportunidades de serviços aéreos com a Argentina em dezembro de 2014," disse Bridges.

"Essa assinatura significa que a Nova Zelândia agora tem acordos de serviços aéreos com a Colômbia, Argentina, Brasil, Chile e Uruguai."

A abordagem da Nova Zelândia para a liberalização dos serviços aéreos permitiu um mercado aberto e competitivo, facilitando o aumento do tráfego aéreo, tarifas aéreas mais baixas e ligações comerciais internacionais mais fortes, disse ele.

"Espero que novas oportunidades de serviços aéreos sejam anunciadas durante o ano," disse Bridges.

A chegada de visitantes internacionais atingiu um recorde de 3,5 milhões no ano passado, um aumento de 12% em relação a 2015.

A Nova Zelândia agora conta com 61 acordos de serviços aéreos com outros países e territórios, disse ele.