China publica relatório sobre situação dos direitos humanos nos EUA

2017-03-09 17:10:49丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 9 mar (Xinhua) -- A China publicou na quinta-feira um relatório sobre a situação dos direitos humanos dos Estados Unidos.

O Departamento de Comunicação do Conselho de Estado emitiu o "Histórico dos Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2016" em resposta ao "Relatório sobre Práticas de Direitos Humanos dos Países 2016", que o Departamento de Estado norte-americano tinha divulgado em 3 de março.

O relatório da China disse que os EUA pousam mais uma vez como "o juiz dos direitos humanos", fazendo comentários sobre as situações dos direitos humanos em muitos países mas não mostrando nenhum pesar por seu próprio terrível histórico nesse aspecto.

Fatos concretos mostram que no ano passado os EUA registraram deterioração contínua em alguns aspectos importantes de suas existentes questões de direitos humanos.

Os EUA tinham a segunda maior taxa prisional do mundo, com 693 detentos para cada 100 mil habitantes.

Cerca de 2,2 milhões de pessoas estavam presas nos EUA em 2014. Setenta milhões de norte-americanos --quase um para três adultos-- já foram presos um dia e tinham algum tipo de registro criminal, segundo o relatório, citando reportagens midiáticas.

A ocorrência de crimes relacionados com armas de fogo também permanecia alta.

O país norte-americano registrou 58.125 casos de violência relacionados com armas de fogo em 2016, incluindo 385 tiroteios de grande escala, deixando 15.039 mortos e 30.589 feridos, informou o documento, citando dados de um relatório da ONG Gun Violence Archive.

Em 2016, a polarização social nos EUA se tornou mais grave, com a proporção dos adultos que tinham empregos de tempo integral voltando a atingir o mais baixo nível desde 1983, as disparidades da renda continuaram a crescer e o tamanho da classe média atingiu o ponto de virada e começou a diminuir. Também observou que as condições de vida da classe mais baixa estava se deteriorando.

A percentagem dos norte-americanos que se declararam classe média ou classe média alta caiu 10 pontos percentuais, de uma média de 61% entre 2000 e 2008 para 51% em 2016. Essa queda significa que 25 milhões de pessoas no país estavam muito pior economicamente, detalhou o relatório.

Além disso, um em sete americanos vivia na pobreza, o que equivale a 45 milhões de pessoas, disse o relatório citando o Daily Mail.


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