Não há garantias de direitos políticos nos EUA, diz relatório chinês
Beijing, 9 mar (Xinhua) -- Em 2016, a política de dinheiro e os acordos de poder por dinheiro controlaram a eleição presidencial, que foi cheia de mentiras e farsas, disse um relatório sobre o histórico dos direitos humanos dos Estados Unidos, publicado na quinta-feira pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China.
Não havia garantias dos direitos políticos, e o público respondeu com ondas de boicote e protestos, expondo completamente a natureza hipócrita da democracia dos EUA, de acordo com o "Histórico dos Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2016".
A participação de eleitores e a taxa de popularidade atingiram uma baixa histórica, segundo o relatório, acrescentando que somente 55% dos cidadãos em idade de votar foram às urnas em 2016, a mais baixa participação em 20 anos.
Um número crescente de norte-americanos está desapontado ou até revoltado com a eleição, segundo o relatório.
Foi a eleição mais cara na história, e os norte-americanos que se candidataram a cargos federais gastaram mais do que nunca, cerca de US$ 6,8 bilhões, mais do que se gastou em cereais, acrescentou.
O documento citou uma matéria do Washington Post segundo a qual a campanha de Hillary Clinton tinha angariado US$ 1,4 bilhão até o fim de novembro de 2016, e a de Trump, US$ 932 milhões.
A mídia não foi objetiva e imparcial, e os meios norte-americanos produziram muitas reportagens e editoriais preconceituosos durante a eleição de 2016, demonstrando completamente a incapacidade de se manterem objetivos e imparciais, afirmou o relatório.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Quinnipiac em 19 de outubro de 2016 concluiu que a mídia noticiosa foi preconceituosa na cobertura da eleição presidencial, uma opinião compartilhada por 55% dos possíveis eleitores norte-americanos, incluindo cerca de 90% dos republicanos e 61% dos eleitores independentes, segundo o relatório.