Chineses estão confiantes sobre aumento anual de renda
Beijing, 9 mar (Xinhua) -- Mais de 50% das pessoas estão otimistas sobre o crescimento de renda em 2017, sendo que as pessoas rurais expressam mais confiança que os urbanos, segundo uma pesquisa divulgada recentemente.
Cerca de 55% dos entrevistados nas áreas rurais acreditam que sua renda anual aumentará em 2017, ante 53,4% das pessoas das áreas urbanas, segundo um relatório divulgado pela Televisão Central da China, que realizou a pesquisa com 570 mil pessoas.
A China implementou políticas favoráveis para ajudar a reduzir a disparidade da renda urbana e rural. Em 2016, o país tirou 12,4 milhões das pessoas fora de pobreza.
Segundo o relatório, pessoas de dez regiões do nível provincial estão mais confiantes sobre o aumento da renda anual: Qinghai, Tibet, Hainan, Jilin, Ningxia, Anhui, Shandong, Shaanxi, Guizhou e Chongqing, regiões onde um grande número de projetos da alívio da pobreza estão localizados.
Pessoas com receitas familiares inferior a 10 mil yuans (US$ 1.449) por ano dão mais importância aos projetos de reassentamento, educação vocacional, e pequenos empréstimos como modo de sair da pobreza.
A pesquisa espera que os resultados possam oferecer referências valiosas para as políticas do país.
O relatório disse que o alto rendimento não ajudará a aumentar o nível de felicidade. As pessoas com renda familiar superior a 1 milhão de yuans não se sentem mais felizes que as com rendas entre 80 mil a 120 mil.
Nas cidades principais, educação e entretenimento são as primeiras escolhas para as pessoas gastarem dinheiro, segundo o relatório.
O relatório também mostra que as pessoas que têm um companheiro parecem ser mais felizes que os solteiros. As pessoas com companheiros mas não casadas são as mais felizes.
Aproximadamente 80% dos jovens pesquisados disseram que eles gostam de viver em apartamentos alugados de boa qualidade com períodos de aluguel estáveis.
Turismo, produtos digitais, e aparelhos domésticos são os principais três requisitos de compra em 2017, sendo que o turismo fica no primeiro lugar nos últimos três anos, segundo o relatório.