China lança primeiro plano estratégico para desenvolvimento de território

2017-02-06 13:32:48丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 6 fev (Xinhua) -- A China lançou seu primeiro plano estratégico sobre o desenvolvimento e preservação de território, esboçando a proteção das reservas de terra arável e das ilhas.

O plano, divulgado pelo Conselho de Estado no sábado, insta a conservação de 1,825 bilhão de mu (cerca de 121 milhões de hectares) de terra arável até 2030 e reitera o limite de propriedade de 1,865 bilhão de mu até 2020.

Segundo o plano, as áreas urbanas não devem ocupar um espaço superior a 116,7 mil quilômetros quadrados até 2030.

O plano também sugere que o país crie 1,2 bilhão de mu de terra cultivada de alta produtividade e aumente uma área controlada de 940 mil quilômetros quadrados de solo erodido.

A China, o terceiro maior país do mundo em relação ao tamanho, possui um território de 9,6 milhões de quilômetros quadrados e uma área marítima de cerca de 3 milhões de quilômetros quadrados.

O plano pede pela intensificação de restauração ecológica nas ilhas nacionais, servindo como pontos básicos do mar territorial e o desenvolvimento sustentável das ilhas desabitadas.

Também aponta que as infraestruturas nas ilhas com planos de desenvolvimento, e também nas ilhas remotas, devem ser melhoradas como uma tarefa importante na proteção dos recursos naturais e do meio ambiente das ilhas.

O plano diz que o desenvolvimento de projetos turísticos nas ilhas remotas será encorajado e que a economia marítima ocupará uma maior participação do crescimento chinês.

De acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o mais alto planejador econômico do país, a China estabelecerá de 10 a 20 zonas de demonstração durante o período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020) para testar as políticas de economia marítima.

Até 2030, o país se tornará gradualmente uma potência marítima com capacidade reforçada quanto ao desenvolvimento e proteção do mar.

A China tinha mais de 11 mil ilhas até o fim de 2015, com o maior número nas províncias de Zhejiang, Fujian e Guangdong, revelou uma pesquisa realizada pela Administração Estatal dos Assuntos Marítimos.

Desde 2010, o país reparou ilhas danificadas em 169 projetos, utilizando 3,6 bilhões de yuans (cerca de US$ 525 milhões) do orçamento central, 2,6 bilhões de yuans do orçamento local e 300 milhões de yuans de empresas.

O plano também prevê melhor qualidade da água nos rios e lagos do país, de forma que 75% da água em grandes bacias de drenagem são de boa qualidade até 2030.

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