Máximo assessor político chinês pede igreja católica chinesa independente
Yu Zhengsheng (frente, d), presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), se reúne com os novos líderes da Associação Católica Patriótica da China e da Conferência de Bispos da Igreja Católica da China após o 9º Congresso Nacional de Católicos Chineses terminar na quinta-feira, em Beijing, capital da China, em 29 de dezembro de 2016. (Xinhua/Yao Dawei)
Beijing, 30 dez (Xinhua) -- O máximo assessor político da China, Yu Zhengsheng, pediu que os católicos operem sua igreja de forma independente e se integrem melhor à sociedade.
Yu, presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, fez o pedido em uma reunião com os novos líderes da Associação Católica Patriótica da China e da Conferência de Bispos da Igreja Católica da China.
A igreja deve aderir aos princípios de administração autônoma, dirigir os assuntos religiosos de forma independente e guiar seus crentes para que persistam no caminho da "sinização" da religião", declarou Yu.
Yu, também membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), disse ao católicos chineses para se adaptarem melhor à sociedade e unificar o patriotismo com o afeto à igreja.
Além disso, ele pediu que a nova direção da igreja católica que una todos os crentes para contribuir para o socialismo com características chinesas e uma sociedade economicamente ajustada de forma integral.
O 9º Congresso Nacional de Católicos Chineses foi realizado de terça a quinta-feira, com a participação de 360 representantes de 31 regiões provinciais.
Os representantes elegeram a nova direção da Associação Católica Patriótica da China e da Conferência de Bispos da Igreja Católica da China. O bispo Fang Xingyao foi eleito presidente da primeira, e o bispo Ma Yinglin se tornou em presidente da segunda.
