Retrospectiva de fim de ano econômica: Um forte começo para o plano quinquenal da China

2016-12-30 09:06:09丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 28 dez (Xinhua) -- O 13º plano quinquenal da China (2016-2020) teve um início forte e está prestes a cumprir todos os objetivos-chave estabelecidos pelo governo central para o desenvolvimento econômico.

O último sinal do aquecimento da economia veio na terça-feira com o anúncio do Departamento Nacional de Estatística de que os lucros industriais expandiram 9.4% ao ano nos primeiros 11 meses, uma ascensão maior do que a prevista para os primeiros 10 meses, que era de 8.6%.

Embora as estatísticas completas ainda não tenham sido divulgadas, todos os indicadores sugerem que a China alcançará seus principais objetivos este ano, incluindo uma taxa de crescimento do PIB de 6,5 a 7%, a criação de mais de 10 milhões de novos empregos urbanos e o declínio de 3,4% do consumo de energia por unidade do PIB.

O PIB cresceu 6,7% nos três primeiros trimestres. Os especialistas esperam que a taxa de crescimento de todo o ano esteja perto do mesmo nível dos primeiros nove meses.

Como um importante termômetro da economia global, o manufacturing Purchasing Managers' Index (índice dos gerentes de compras - PMI) da China aumentou para 51,7 em novembro em relação ao mês anterior, que foi de 51,2, marcando seu maior ritmo em mais de dois anos.

Os dados do PMI mais fortes do que o esperado evidenciam que a economia da China tem se estabilizado e está no caminho certo para atingir a meta de crescimento anual do governo.

O rendimento per capita dos residentes subiu 6,3% nos primeiros três trimestres, ligeiramente inferior ao objetivo anual médio de mais de 6,5% no período 2016-2020.

Com 55,75 milhões de pessoas ainda vivendo abaixo da linha de pobreza no final de 2015, a China pretende retirar toda a sua população pobre da miséria até 2020, como uma das principais tarefas para construir uma "sociedade moderadamente próspera".

Os gastos do governo central e local no alívio da pobreza ultrapassaram os 100 bilhões de yuans (14,4 bilhões de dólares) pela primeira vez, e a China cumprirá o objetivo deste ano de retirar 10 milhões de pessoas da pobreza antes do previsto, de acordo com uma reunião nacional no início deste mês .

Liu Yongfu, chefe do Escritório de Alívio da Pobreza e do Conselho de Estado, disse que o país trabalhará em várias frentes em 2017: a promoção do desenvolvimento industrial em regiões pobres; dando aos pobres um acesso mais fácil aos serviços de emprego, à saúde e à educação; além de melhorar a infra-estrutura nas regiões pobres.

A China também cumpriu antecipadamente os objetivos deste ano para reduzir a capacidade desatualizada no setor de carvão e aço, o que ajudará a melhorar a rentabilidade das empresas, otimizar a estrutura e equilibrar a oferta do mercado com a demanda.

Impulsionado pelos esforços intensificados para proteger o meio ambiente, o uso de energia da China por unidade de PIB caiu 5,2% nos três primeiros trimestres e o consumo total de carvão caiu 2%, resultando na melhor qualidade do ar.

E a lista de sinais encorajadores continua.

No entanto, um complicado ambiente econômico externo e doméstico deixou pouco espaço à China para a complacência.

O fraco dinamismo do crescimento nas principais economias, o comércio internacional, o retrocesso na globalização e o aumento do protecionismo comercial aumentaram as incertezas para a recuperação econômica global.

O crescimento do comércio mundial tem sido mais lento do que o crescimento econômico mundial durante cinco anos consecutivos e a tendência deverá continuar.

Em casa, desafios assustadores, incluindo excessos de dívida, excesso de capacidade e um mercado imobiliário altamente alavancado não devem ser levados a sério.

Wang Yiming, vice-diretor do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, disse que a China deve ser sóbria sobre os riscos, tomando medidas ativas para evitar mais acumulação e disseminação de riscos.

A China tem procurado "progredir enquanto mantém a estabilidade", o tema principal do trabalho econômico em 2017, comprometendo-se a impulsionar progressos substanciais na reforma estrutural da oferta, de acordo com o Central Economic Work Conference.

Ao fazê-lo, a China irá consolidar uma base para o crescimento econômico estável e atingirá metas importantes na realização de uma sociedade moderadamente próspera.

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