Chanceler chinês se reúne com presidente peruano para tratar de relações bilaterais e livre comércio
O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski (d), reúne-se com o chanceler chinês, Wang Yi, em Lima, Peru, em 5 de outubro de 2016. (Xinhua/Juan Palomino)
Lima, 7 out (Xinhua) -- O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, e o visitante chanceler chinês, Wang Yi, reuniram-se em Lima na quarta-feira. No encontro, os dois líderes prometeram promover a cooperação bilateral estratégica abrangente.
Kuczynski disse que sua visita à China no mês passado foi um êxito, e que atingiu muitos consensos com o presidente chinês Xi Jinping.
O Peru quer manter os intercâmbios de alto nível e promover a cooperação pragmática com a China em mineração, investimento, infraestrutura e outros setores, acrescentou.
O Peru também está disposto a trabalhar com a parte chinesa nos assuntos internacionais e regionais, e espera que a Cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, em inglês), prevista para ser realizada no Peru em novembro, seja testemunha de maiores progressos no estabelecimento da zona de livre comércio da região Ásia-Pacífico, acrescentou o presidente.
Wang afirmou que a China quer trabalhar com o governo peruano para impulsionar grandes projetos bilaterais, iniciar o diálogo sobre um acordo de livre comércio, e trabalhar de maneira mais próxima em assuntos regionais e globais.
A parte chinesa deseja promover com o Peru o desenvolvimento de uma zona de livre comércio da Ásia-Pacífico, garantir os princípios de livre comércio, e aprofundar a integração da região Ásia-Pacífico, disse o chanceler chinês.
No mesmo dia, Wang também se reuniu com seu homólogo peruano, Ricardo Luna Mendoza.
Em uma coletiva de imprensa em Lima, Wang assinalou que a China considera necessário que na reunião do APEC deste ano seja adotada uma posição clara sobre a necessidade de proteger conjuntamente o livre comércio global e lutar contra qualquer forma de protecionismo.
A China considera que os existentes acordos comerciais regionais e sub-regionais devem ser abertos em vez de ser fechados, inclusive em vez de ser exclusivos, acrescentou.
As regras internacionais do comércio devem ser criadas depois que todas as partes tenham a mesma participação nas negociações e não devem ser tomadas por uma ou duas partes, explicou Wang.
As regras comerciais também não devem estar sujeitas a motivações políticas, já que isso não beneficiaria o comércio internacional nem os interesses de diversos países, acrescentou.