Cúpula de Hangzhou demonstra caminho para G20 e mundo melhores
Hangzhou, 9 set (Xinhua) -- A Cúpula do G20 em Hangzhou, presidida pelo presidente chinês, Xi Jinping, chegou ao fim com amplo consenso em mais forte governança econômica global, um curso mais claro de futuro para o G20 assim como ímpeto fresco e nova direção para o mundo.
O Consenso de Hangzhou ressalta o papel de mudança da China, pois o país está transformando-se de um players nos assuntos globais a um líder da agenda global.
O Fundo Monetário Internacional (FMI, em inglês) recentemente advertiu de uma armadilha de baixo crescimento, lamentando que a economia mundial não tem sido tão fraca desde o início da década de 1990.
Como a prescrição das nações desenvolvidas para os atuais "males" parece ineficaz, a China compartilhou sua solução com o resto do mundo.
De sua experiência própria, a China disse que não existe nenhuma desculpa para demorar as reformas estruturais. Medidas mal planejadas ou irresolutas não lidarão com a causa de raiz do langor econômico.
A determinação da China na reforma estrutural foi concordada por membros do G20, que pediram a combinação do alívio monetário com reformas fiscal e estrutural, e reforma com base nas condições de cada economia individual.
A urgência de implementar a reforma estrutural nunca foi reconhecida tão claramente como num comunicado do G20 em Hangzhou. A formação de um consenso e a projeção de um roteiro para a reforma estrutural é uma principal contribuição da China não só para os membros do G20 mas para o mundo em geral.
Com a China assumindo um papel dirigente em rejeitar protecionismo, líderes do G20 reafirmaram seu compromisso de evitar desvalorização competitiva de moeda e prometeram fazer a economia global aberta e inclusiva.
Este compromisso é vital. Se o protecionismo for deixado descontrolado, uma recuperação saudável e sustentável não será atingida.
O sucesso da cúpula de Hangzhou também pode ser medido por avançar a reformar sobre o modelo obsoleta da governança econômica global, como participantes concordaram em impulsionar a reforma de cotas no FMI e no Banco Mundial.
Com um número recorde de representantes de economias em desenvolvimento convidados à cúpula, as vozes de economias emergentes foram ouvidas e suas opiniões foram traduzidas para ação.
Enquanto a China está desempenhando um papel mais proativo na governança econômica global, o país está trabalhando dentro do marco do G20, em vez de criar um novo sistema. A China não tem nenhuma intenção de desafiar o sistema existente, mas prefere o complementar.
O G20 perdeu ímpeto depois que reavivou o crescimento global após a crise financeira. A Cúpula de Hangzhou será lembrada como momento definitivo --quando o maior país em desenvolvimento do mundo ajudou esta plataforma crucial a se mover adiante.
Além disso, a Cúpula de Hangzhou do G20 também deve ser lembrado como uma reunião com ações reais e conversa não vazia.