Apoiar o crescimento futuro do mundo com ações

2016-09-05 12:39:38丨portuguese.xinhuanet.com

Hangzhou, 5 set (Xinhua) -- Em 2008, quando o mundo estava profundamente atolado nas consequências da crise financeira global, os líderes das 20 principais economias do mundo reuniram-se para buscar uma saída.

Oito anos mais tarde, eles se reúnem novamente em Hangzhou, uma cidade cênica chinesa, junto com líderes de muitas economias em desenvolvimento para lidar com o crescimento econômico em problema.

O mundo pode não parecer tão perigoso quanto era há oito anos, mas a necessidade de uma solução é sempre igual.

O crescimento econômico global ainda não se recuperou para níveis antes da crise, ficando, durante anos, em ao redor de 3%. O comércio, um dos importantes motores do crescimento, até caiu durante o período.

Em seu discurso para a cerimônia de abertura da cúpula do G20 no domingo, o presidente chinês, Xi Jinping, disse que o grupo deve ser uma "equipe de ação" em vez de um "local de palavras vazias", pedindo aos países participantes que garantam a implementação dos planos de ação sobre desenvolvimento sustentável, finanças ecológicas, eficiência energética e combate à corrupção.

Não é só a crise que exige uma solução urgente. Muitos problemas estruturais acumulados com o passar do tempo também precisam, mais do que nunca, de soluções imediatas e práticas, pois a flexibilização monetária apenas os agravou.

Como anfitriã da Cúpula este ano, a China sabe muito bem sobre a consequência do atraso na reforma estrutural. O país está ainda tratando dos resultados do estímulo massivo lançado após a crise financeira global, incluindo dívidas crescentes para os governos locais e empresas privadas e excesso de capacidade de produção em muitos setores.

Os presidentes de bancos centrais e ministros das Finanças disseram repetidamente que apenas com a flexibilização monetária não se pode gerar o crescimento sustentável, e o G20 pediu a combinação dela com a reforma fiscal e estrutural.

Para muitas economias, empreender tais reformas não é nenhuma tarefa fácil. Xi disse que a reforma da China entrou em uma "zona de água profunda", onde há desafios duros e muitos dos ajustes para lidar com os problemas acumulados nos últimos anos serão "dolorosos".

Xi disse a um grupo de países que querem medidas praticáveis na cúpula que a China tomou as medidas mais fortes e sólidas e "cumprirá com nosso compromisso com ações".

Essa é uma promessa que os líderes do G20 manterão no coração na cúpula deste ano e uma lembrança oportuna da anfitriã para transformar retórica em ação e fazer uma diferença real sobre como os países, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, fazem sua economia crescer no futuro.

010020071380000000000000011105031356630041