Reformas no México, a China deu bom exemplo para o mundo
Cidade do México, 26 ago (Xinhua) -- O México e a China fizeram progressos no seu desenvolvimento econômico graças a implementação das reformas estruturais, o que poderia dar um bom exemplo para o mundo, disse Qiu Xiaoqi, Embaixador chinês em México.
Qiu fez as declarações na Universidade Nacional Autônoma do México, quinta-feira, durante um encontro intitulado "A proposta da China como país anfitrião da Cúpula do G20", a ter lugar na cidade de Hangzhou, na China oriental, entre 4 e 5 de setembro.
"A China sofreu profundas transformações e o México também está passando por reformas muito importantes, que poderiam tornar-se um bom exemplo para o mundo," disse Qiu.
Embora reconhecendo que a situação econômica internacional "está muito difícil", o Embaixador disse que China fará uma série de propostas durante a Cúpula para ajudar com o crescimento econômico global.
"A construção de infra-estruturas poderia reforçar os laços entre os países, que podem ser de grande ajuda para o mundo. Sinto que, acima de tudo deve ter um senso de direção, juntamente com o desenvolvimento econômico e inovação. Qualquer resultado positivo deve beneficiar todos os países do mundo e todos os níveis da sociedade. Sobre estes temas, a China e o México podem cooperar", explicou Qiu.
Neste sentido, ele disse que as relações políticas entre a China e o México "estavam em seu melhor momento na história."
"Temos mantido um alto nível de diálogo político. A confiança é elevada e é reforçada entre os governos e chefes de estado", observou Qiu.
Voltando ao tópico da Cúpula do G20, Qiu disse Hangzhou "veria uma grande reunião internacional."
De acordo com o Embaixador, as Nações do G20 buscarão "uma cura para a economia mundial... Para injetar uma nova vitalidade, modelo perfeito de governação da economia global e gerar uma nova força motriz para o crescimento do mundo".
Enquanto a China detém a Presidência rotativa do G20, reconheceu que "em um momento crítico...ela irá fazê-lo responsavelmente."
"Todo mundo tem seu olhar voltado para a China e Hangzhou. A Cúpula está chegando num tempo de ajuste na economia mundial, transição da economia chinesa e a transformação do G20", disse Qiu.
A Cúpula, segundo ele, agiria como um ponto de encontro para nações emergentes integrarem características econômicas da China com o consenso mundial de nações desenvolvidas.
Qiu disse que as economias do G20 também poderiam criar um plano de ação para a implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável e começar uma iniciativa para ajudar a industrialização da África e países que menos se desenvolveram.
"Espera-se que cerca de 40 acordos concretos serão finalizados, tornando a Hangzhou Cúpula-uma das mais fecundas", concluiu.
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