Cúpula do G20 visa estimular novo crescimento econômico

2016-08-16 10:12:38丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 16 ago (Xinhua) -- A China espera que a cúpula do Grupo dos Vinte (G20) em Hangzhou em setembro estimule novo crescimento econômico global, disse um funcionário chinês na segunda-feira.

A China apresentará um plano sobre crescimento impulsionado pela inovação na cúpula em Hangzhou, capital da Província de Zhejiang, no leste da China, para encontrar novos motores de crescimento global, disse o vice-ministro das Relações Exteriores chinês Li Baodong em uma coletiva de imprensa.

A inovação, introduzida na agenda do G20 pela primeira vez, é "chave para impulsionar o potencial econômico global", disse Yao Zhizhong, professor da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

A China também espera promover a reforma estrutural, melhorar a governança econômica e financeira global, fortalecer a cooperação financeira, tributária, energética e anticorrupção e revitalizar o comércio e investimento na reunião, Li disse.

A cúpula deve se concentrar nos países em desenvolvimento, implementação da Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável e apoio para a industrialização da África.

A cúpula terá a melhor representação dos países em desenvolvimento na história do G20. A China convidou um número recorde desses países, como Chade, presidente da União Africana; Laos, presidente da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN); Senegal, presidente da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África; Egito e Cazaquistão.

A China disse que impulsionará pela adoção de uma estratégia de crescimento do comércio global para inverter a tendência descendente no crescimento do comércio global e atingir princípios orientadores para políticas de investimento globais, com o fim de facilitar o investimento transfronteiriço.

"A cúpula se concentrará mais em lidar com os riscos urgentes para a economia global e o mercado financeiro", disse Zhu Guangyao, vice-ministro das Finanças da China, na coletiva.

A China pediu aos membros do G20 que evitem a desvalorização competitiva e facilitem discussões sobre o mercado de divisas dentro do marco do G20, a primeira vez na história do G20, para construir confiança do mercado, disse Yi Gang, vice-presidente do Banco Popular da China (BPC), o banco central.

Sobre a reforma financeira, a cúpula produzirá resultados sobre estabelecimento de um sistema financeiro aberto e prudente, criação de um marco de macropolítica prudente e desenvolvimento de finanças inclusivas, segundo Yi.